O antigo mapa do Qatar mostra a evolução do Qatar. Este mapa histórico do Qatar permitir-lhe-á viajar no passado e na história do Qatar na Ásia Ocidental. O mapa antigo do Qatar pode ser descarregado em PDF, imprimível e gratuito.

A escavação em Al-Khore no Nordeste do Qatar, Bir Zekrit e Ras Abaruk, e a descoberta ali de cerâmica, sílex, ferramentas de raspagem, e recipientes de cerâmica pintados indicam a ligação do Qatar com a civilização Al-Ubaid que floresceu na terra entre o Tigre e o Eufrates durante o período de 5-4º milénio a.C. como se pode ver no mapa do Qatar antigo. Tinha também havido um sistema comercial de troca entre os povoados do Qatar e a Mesopotâmia Ubaid, no qual as mercadorias trocadas eram principalmente cerâmicas e peixe seco. O Islão varreu toda a região árabe no século VII. Com a difusão militarista do Islão no Qatar, Muhammad enviou o seu primeiro enviado Al Ala Al-Hadrami a Al-Mundhir Ibn Sawa Al-Tamimi, o governante do Bahrain, que se estendeu da costa do Kuwait ao sul do Qatar, incluindo al-Hasa e as ilhas do Bahrain, no ano 628, "convidando-o" a aceitar o Islão, uma vez que tinha convidado outros reinos e impérios do seu tempo, tais como Bizâncio e Pérsia. Mundhir, respondendo ao apelo do Profeta, anunciou a sua conversão ao Islão, e todos os habitantes do Qatar tornaram-se muçulmanos, anunciando o início da era islâmica no Qatar.

Nos tempos medievais, o antigo Qatar era mais frequentemente independente e participante no grande comércio do Golfo Pérsico no Oceano Índico. Muitas raças e ideias foram introduzidas na península a partir de África, Sul e Sudeste Asiático, bem como no arquipélago malaio, como mostra o seu mapa do antigo Qatar. Hoje, os vestígios destas primeiras interacções com o mundo oceânico do Oceano Índico sobrevivem nas pequenas minorias de raças, povos, línguas e religiões, tais como a presença de africanos e xihus. Embora a massa terrestre peninsular que compõe o Qatar tenha sustentado os humanos durante milhares de anos, para a maior parte da sua história, o clima árido fomentou apenas colonizações de curto prazo por tribos nómadas. Os britânicos procuraram inicialmente o Qatar e o Golfo Pérsico como um ponto de vantagem intermediário no caminho para os seus interesses coloniais na Índia, embora a descoberta de petróleo e outros hidrocarbonetos no início do século XX pudesse revigorar o seu interesse. Durante o século XIX, altura em que a Grã-Bretanha se aventura na região, o clã Al Khalifa reinou sobre a península do Norte do Qatar, desde a ilha vizinha do Bahrein até ao oeste.

Em 1867, o Al Khalifas lançou um esforço bem sucedido para esmagar os rebeldes do Qatar, enviando uma força naval maciça para Al Wakrah. No entanto, a agressão do Bahrein foi uma violação do Tratado Anglo-Bahraini de 1820. A resposta diplomática dos britânicos a esta violação pôs em marcha as forças políticas que se manifestariam na fundação do Estado do Qatar a 18 de Dezembro de 1878 (por esta razão, a data de 18 de Dezembro é celebrada todos os anos como o Dia Nacional do Qatar). Para além de censurar o Bahrein pela sua violação do acordo, o Protectorado Britânico (por Coronel Lewis Pelly) pediu para negociar com um representante do Qatar. O pedido implicava um reconhecimento tácito do estatuto do Qatar tão distinto do Bahrein como o seu mencionado no mapa do Qatar antigo. Os Qataris escolheram como seu negociador o respeitado empresário e residente de longa data em Doha, Muhammed bin Thani. O seu clã, o Al Thanis, tinha participado relativamente pouco na política do Golfo Pérsico, mas a incursão diplomática assegurou a sua participação no movimento em direcção à independência e a sua hegemonia como futura família governante, uma dinastia que continua até aos dias de hoje.